Quando falamos em desempenho de PCs, sejam eles utilizados para trabalho ou lazer, termos como overclock e underclock são muito conhecidos hoje em dia (sendo esse segundo um pouco menos popular que o primeiro).
Seja para overclock ou underclock, fato é que, é necessário que se tenha máquinas capacitadas para esses processos e algum nível de conhecimento técnico mais aprofundado para conseguir executá-los sem maiores problemas e sem que seja comprometida a integridade tanto de seu PC quanto dos componentes que ele carrega.
Sabendo disso, vamos entender um pouco melhor o que são e para o que servem overclock, underclock e, um processo “primo” desse último, o undervolting!
Afinal o que são overclock e underclock?
Vários componentes de um computador são projetados para trabalharem com um certo nível de desempenho predeterminado pelo fabricante. Sejam esses componentes o chipset, as memórias, a placa de vídeo, enfim, praticamente qualquer peça em específico de sua máquina, pode ser estressada a um operar em um nível maior do que o recomendado de fábrica. Esse processo é feito alterando a quantidade de energia que é liberada em sua máquina e seus componentes através do controle que se tem pela própria BIOS de seu PC.
O overclock trata-se do aumento da energia repassada a esses componentes, aumentando assim o clock dos mesmos. Sendo assim, a teoria é bem simples: mais energia em determinada peça, maior desempenho, certo? Bom em teoria sim, mas é importante ressaltarmos alguns pontos:
Como já citado anteriormente, esse é um processo que exige algum nível de conhecimento técnico mais aprofundado, visto que nem todo componente ou máquina foi produzido para suportar esse tipo de função. O aumento de energia aumenta principalmente a temperatura dos componentes, podendo em casos mais extremos, derreter e até causar incêndios, colocando em risco a segurança do computador e de seu proprietário.
Sabendo disso, vários fabricantes já trabalham com hardware dedicado para esse tipo de processo, visto que, quando feito de forma correta e cautelosa, os ganhos em termos de desempenho de sua máquina são notáveis.
E quando fazer overclock? Bom, colocar um processador para conseguir executar mais processos simultaneamente é excelente. Placa de vídeo e memória então, nem se fale. Principalmente em casos de PCs projetados para rodar games e outros softwares robustos que exigem muito de seu hardware, essa prática é relativamente comum. Com essas vantagens em mente, fica fácil entender os atrativos da prática em si.
Ok, falamos de overclock, mas e o underclock?
Em termos bem resumidos, underclock é basicamente o contrário do overclock: reduz-se a quantidade de energia liberada a um determinado componente do computador para diminuir o seu desempenho.
Mas aí a primeira pergunta que vem à mente ao se falar a respeito disso é: “mas por quê alguém iria querer diminuir a potência ou desempenho de algum componente eletrônico de sua máquina?”
À primeira vista, realmente não parece fazer muito sentido. Principalmente caso se utilize a máquina constantemente para trabalho ou mesmo lazer no seu dia a dia. No entanto, pense um pouco: qual o motivo de se utilizar o potencial de um componente acima do necessário para a função que ele desempenha?
Na maioria das vezes o underclock é feito justamente com o intuito de economizar energia ou preservar mais aquele componente em si. Por exemplo: caso você tenha uma máquina que não necessite executar processos complexos e cujas ações desempenhadas não exijam nem o seu desempenho normal, qual o motivo de desgastar aquele componente ou ter um consumo de energia maior que o necessário?
Ao contrário do overclock, o underclock não oferece nenhum risco maior à máquina ou aos seus componentes em si. Apenas baixa performance e possíveis quedas, caso esteja operando com energia muito abaixo do recomendado. Isso pode ser facilmente corrigido e acompanhado até mesmo através de softwares fornecidos pelas próprias marcas.
Ok, mas e o undervolting?
O undervolting funciona de forma muito parecida com o underclock, com a diferença que não é feito em componentes específicos e sim no computador como um todo, tornando o processo todo ainda mais simples que o anterior. É recomendado justamente para máquinas com poucas funções práticas e que basicamente precisam quase que apenas estar ali, de um modo geral.
É uma prática menos famosa que as anteriores, mas não menos interessante, caso a economia de energia e componentes seja um grande atrativo para você ou sua empresa, e não seja uma prática que vá diminuir além do necessário o desempenho de computadores que se utiliza com frequência.
É importante salientarmos também, que, a menos que haja algum dano físico a algum componente ou computador como um todo, todos esses processos podem ser revertidos via softwares ou até mesmo de forma mais direta na própria BIOS do computador.
Bom, e aí, se interessou pelo tema? Acredita que sua máquina ou as de sua empresa estejam extraindo tudo o que é necessário para seu melhor desempenho, seja ele acima ou abaixo das configurações de fábrica? Você pode sempre se aprofundar mais nesse e em outros tantos temas acessando as demais postagens de nosso blog!
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