Dentro do ramo comercial e empresarial existem diversas formas de gerir um negócio. Principalmente quando falamos de empresas menores e que tem como gestor apenas uma ou poucas pessoas tomando conta da parte estratégica da mesma, é muito comum que, ao contrário de grandes grupos e conglomerados, várias das decisões tomadas no dia a dia do negócio sejam tomadas a partir de feeling e experiência pessoal de seu(s) gestor(es).
Essa é uma prática tão comum e que às vezes está tão enraizada nas bases culturais daquela empresa, que nem sequer cogitam fazer planejamentos estratégicos mais apurados antes de tomar certas decisões e, principalmente, com o intuito de melhorar e evoluir os negócios. No entanto, fato é que os tempos mudaram e empresas, sejam elas grupos menores ou maiores, não podem se dar ao luxo de ignorar os dados e fatos que permeiam o mercado atual.
Com esse pensamento em mente, um conceito muito importante vem se tornando cada vez mais popular e essencial dentro das estratégias de negócios no ramo empresarial: o data driven.
No texto de hoje entenderemos melhor o que é o data driven, de onde surgiu esse conceito e como ele pode ajudar a estruturar melhor um negócio para que ele se mantenha competitivo e sempre se ajustando às necessidades do mercado. Vamos lá?
O que é, para o que serve e como aplicar o Data Driven?
O data driven um sistema/prática empresarial que tem como principal foco a utilização de dados, gráfico e análises do mercado interno, externo, de dentro da empresa e inclusive de seus concorrentes para que se trace a melhor estratégia possível para as decisões futuras da empresa, a curto, médio e longo prazo, a fim de melhorar a gestão e otimizar tempo, custos, competitividade da empresa no mercado e consequentemente os ganhos da mesma.
Apesar de (em teoria) ser uma prática simples, a mesma acaba esbarrando em alguns outros conceitos, e até entraves que devem ser lapidados e polidos para que a empresa como um todo esteja engajada à adoção da nova política. Visto que, na maioria das vezes, os próprios sócios têm certa resistência à adoção de novas políticas em detrimento àquilo com o qual o mesmo está acostumado há anos.
Então, a estruturação de uma política data driven dentro da empresa deve ser de acordo e compartilhada com todas as áreas da mesma, desde os setores mais altos que tomam as decisões estratégicas, até os colaboradores que cuidam da parte de vendas e negociações com os clientes. Logo, “transparência” deve ser uma das palavras chave da nova estruturação. Isso é especialmente importante se pensarmos que todo o conceito de data driven também ajuda a dar mais autonomia a todos que estão dentro da empresa, diminuindo assim a necessidade de processos lentos e morosos sempre que alguém precisa tomar uma pequena decisão de negócios.
Bom, sabendo de tudo isso, é necessário entender que uma boa implementação de data driven deve ser guiada por mudanças de práticas diárias dentro da empresa, além de se contar com ferramentas de busca de dados e análises confiáveis e competentes, pois de nada adianta um negócio que tem uma infinidade de dados que ou não são confiáveis ou não são compreendidos pelas pessoas que irão utilizá-los.
A importância do data driven e da cultura organizacional dentro da empresa
Em um mercado que está cada dia mais competitivo, se basear em dados estatísticos e fatos ao invés de apenas intuição e experiência pessoal para a tomada de decisões importantes dentro da empresa deixou de ser um grande diferencial, se tornando uma necessidade para se manter relevante. É claro que o “tino comercial” e a experiência pessoal de cada um ainda é extremamente relevante, mas não deve ser levado como principal fator na hora de se decidir a respeito de questões que englobam e afetam toda a empresa e seus colaboradores.
A necessidade de se pensar enquanto um grupo e não como um indivíduo é crucial para que a empresa cresça e se adapte como um todo e, com a utilização da ciência de dados (que é o ponto inicial onde começou-se a ser criado o conceito de data driven, utilizando dados obtidos dos mais diversos fatores para melhorar o negócio) a seu favor, melhorias exponenciais são trazidas e cada vez mais essa cultura organizacional é colocada em prática no dia a dia de todos que ali estão.
Sobre Data Driven e Analytics Driven…
Mesmo que ambos os conceitos sejam derivados da ciência de dados, existem algumas diferenças que devem ser levadas em consideração no momento de analisarmos cada um individualmente.
O data driven leva em consideração uma abordagem mais quantitativa, trabalhando com a utilização de dados baseada em previsões assertivas e números de forma um pouco mais crua. Já o modelo analytics driven tende a considerar a parte qualitativa dos dados obtidos, procurando estabelecer correlações e padrões entre eles.
Pensando dessa forma, o analytics driven tende a ser um conceito que vai um pouco além de uma análise de dados mais enxuta, levando em consideração contextos mutáveis que podem ter interferência nesses resultados.
Com isso em mente, é necessário que as empresas que desejam se adaptar ao mercado, procurem utilizar ambos os conceitos de forma conjunta, de forma que um implemente o outro buscando sempre as melhores estratégias para beneficiar o negócio e seus colaboradores.
Utilizando todas essas informações, é inegável a série de vantagens que a implementação do data driven pode trazer ao seu negócio. Uma empresa que trabalha com análise de dados corre menos riscos, se mantém atual e ainda melhora sua relevância e participação dentro do mercado. Logo, não há motivos plausíveis para se ignorar tudo isso, visto que os benefícios são os mais diversos possíveis.
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