De tempos em tempos nossos Sistemas Operacionais (SO) acabam recebendo grandes atualizações para tornar nossa experiência no mundo virtual muito mais proveitosa, dinâmica e visualmente agradável. Isso acontece com os mais diversos SO que utilizamos no dia a dia, como Android e IOS nos smartphones.
Nas versões para PCs domésticos e notebooks o SO mais famoso e utilizado é o já tão conhecido Windows. Desde seu lançamento, ainda na metade da década de 1980, o Sistema Operacional da Microsoft recebe pequenas atualizações constantes e, de tempos em tempos é lançada uma nova versão mais completa e robusta do mesmo. Eis que estamos diante de mais uma dessas grandes atualizações que nos dão a opção de migrarmos para o mais novo SO da família Windows: o Windows 11!
O Windows 11 vem como o sucessor direto do atual Windows 10 e está disponível para upgrade gratuito disponibilizado pela Microsoft caso você já seja usuário do Sistema Operacional anterior da empresa e, em nosso texto de hoje, falaremos um pouco sobre algumas das mais importantes novidades trazidas pelo novo sistema e se já vale ou não a pena migrar para o mesmo. Vamos lá?
Eu já posso fazer o upgrade para o Windows 11?
Teoricamente sim. A Microsoft já disponibilizou o Windows 11 gratuitamente para todos os usuários de Windows 10 que quiserem atualizar para o novo sistema operacional, mas há um porém: por ter um foco ainda maior em segurança e compatibilidade com novas tecnologias, existe um requerimento em especial que talvez possa impedir que você migre para o novo SO.
As configurações gerais para sua máquina conseguir rodar o Windows 10 são relativamente baixas: processador dual-core com pelo menos 1GHz, mínimo de 4GB de memória RAM, 64GB de armazenamento reservado para o sistema operacional no seu HD ou SSD e (é aqui que mora o porém) TPM 2.0.
Como dito anteriormente, é bem possível que sua máquina cumpra os requisitos mínimos necessários para a instalação do Windows 11, com exceção do TPM 2.0.
“Bom, mas o que seria esse tal TPM 2.0?” você deve estar se perguntando. O TPM (sigla para Trusted Platform Mode) 2.0 é um chip encontrado em alguns modelos mais recentes de placa-mãe, o qual a Microsoft colocou como requisito obrigatório para a instalação de seu novo SO.
O problema aqui é que nem toda placa-mãe, mesmo algumas mais recentes, contam com o componente de fábrica e isso impossibilita que o usuário faça o upgrade de sistema. A própria empresa disponibiliza um software (O PC Health Check, que pode ser encontrado aqui no próprio site oficial da Microsoft) que checa sua máquina e lhe diz se você está ou não apto a instalar o Windows 11. O programa funciona de forma super simples e intuitiva e lhe diz quase que instantaneamente se sua máquina cumpre ou não os requisitos mínimos para a migração.
Mas quais as novidades?
Bom, passada a fase de descobrir se você tem um computador compatível com Windows 11, chegou a hora de dar uma olhada nas novidades que o sistema tem a lhe oferecer.
Logo de cara, a maior mudança talvez esteja na interface da tela inicial do Windows que agora está com seus programas e aplicativos agrupados de fábrica no meio da barra de tarefas e não no canto esquerdo como tem sido tradicionalmente feito desde sempre. A nova interface inclusive lembra bastante a do macOS à primeira vista.
O Menu Iniciar também está localizado ao meio da barra de tarefas, à esquerda dos demais ícones de programas. Dentro do Menu Iniciar também houve mudanças de design interessantes como aquela barra lateral com os programas instalados no computador, que agora está oculta e é acessível clicando no botão “Todos os Programas”.
Agora há também uma aba “Recomendações” que agrupa os últimos programas e aplicativos utilizados para um acesso mais rápido aos mesmos. Ao final desse menu, existem as opções relacionadas aos perfis presentes no SO e o menu de desligar.
Lembra aquele menu que abre ao clicar com o botão direito do mouse sobre um arquivo ou pasta? Então, também foi completamente redesenhado para deixar sua interface e utilização mais prática e intuitiva.
A zona de ações rápidas (aquele menuzinho que fica no canto inferior direito da tela) também foi completamente repaginada e se tornou mais simples de se utilizar. A partir dela, agora está mais simples ter acesso a opções que já existiam antes, mas que agora podem ser configuradas com maior facilidade como as opções de internet, volume, brilho da tela, bluetooth e todas aquelas opções já conhecidas dos usuários do Windows 10.
O painel de notificações e o calendário também foi aprimorado e agora conta com um ícone no Menu Iniciar, que agora também conta com acesso aos widgets, aproximando ainda mais da interface que vemos no SO da Apple.
O menu de exploração também foi bastante mudado e agora conta com uma menor quantidade de opções visíveis de imediato, trazendo uma interface mais limpa ao usuário.
Apesar das mudanças, ainda sentimos algumas ausências…
Algumas funções dentro do Windows 11 ainda contam com alguns “probleminhas” herdados da versão anterior do SO. O aplicativo da Microsoft Store ainda segue sendo confuso e pouco intuitivo aos seus usuários mostrando opções completamente a parte do que se está procurando em específico enquanto a interface não ajuda o usuário a ter certeza se o item pesquisado existe ou não ali.
O Painel de Controle, ao contrário de quase todos os outros menus, segue tendo um layout muito poluído, cheio de palavras e ícones que não ajudam a se ter um acesso mais rápido à função que se procura, como no caso do menu de “Programas e Recursos” que ainda conta com o ícone de um CD, o que é completamente contra a proposta mais moderna do SO.
Integração
Não é nenhuma surpresa que o novo Windows (ainda mais que seu antecessor que já trazia um pouco disso) quer aproximar ainda mais o usuário de smartphones dos usuários de PC. Ao contrário do que aconteceu com gerações anteriores que migraram de uma experiência de mesa para o mobile, nesse momento a Microsoft procura cumprir a (difícil) tarefa de fazer o caminho contrário, aproximando o usuário de Android e IOS de seu Sistema Operacional.
Com menus mais limpos, ícones mais atrativos e boas opções para controle de toque (caso o usuário tenha acesso a notebooks com essa função), o Windows 11 é um tentativa muito válida da empresa em criar um ecossistema mais abrangente e diminuir a distância que existe entre os usuários de smartphones e os de notebooks e pcs.
Agora, respondendo a pergunta que dá título a esse texto: Vale a pena fazer o upgrade para o novo sistema? O Windows 11 ainda está bem no início de sua vida útil e seu antecessor ainda receberá suporte até meados de 2025, de acordo com a própria empresa, logo, caso sua máquina cumpra todos os requisitos para a atualização, não existe nenhum grande ponto que deva ser ponderado caso você o queira fazer, mas ao mesmo tempo não existem argumentos gerais que garantam que você deseje atualizar o quanto antes, visto que o Windows 10 ainda é um excelente SO.
A Microsoft ainda prometeu que haverá suporte total a aplicativos android no Windows 11 e isso sim será uma grande adição ao SO, o que será um ponto de ruptura com a geração anterior, mas a função ainda não foi implementada até o momento da redação deste texto.
Agora depende de você! E aí, ficou curioso para testar o Windows 11 ou prefere esperar?
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